sexta-feira, 29 de maio de 2015

Ao som da Sereníssima


Ela era uma garota qualquer, que estava vivendo do seu cigarro insano, mais do que nunca se sentia sozinha, que por vezes era visitada por cachorros de rua em quanto se sentava ao lado do seu trabalho, depois de uma almoço simples; 

Uma marmita de amarguras, enquanto escutava a Sereníssima, esperando que no céu azul seria a cor mais quente, mas que apenas era frio e blue. Uma moto em sua frente. Um desejo sufocado, linguá presa. Um grito de socorro, não era ninguém apenas  um capacete de cabelos dourados.

Entre si mesmo e o vento frio que tocava sua roupa, cinzas de uma sexta feira qualquer que não esperava para ser mais ensolarada.

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