domingo, 24 de julho de 2016

Petrificada.

As pessoas se agridem.
Verbalmente, psicologicamente, fisicamente.
Inconscientemente.

Isso é fato, fardo.
Dói. Dói pra caralho.
O peso nas costas dobra e a gente fica até ofegante.

Respira, não pira.

As mãos transpiram, as pernas tremem.
Falta o ar.
Pesa.

Histórias e estórias.
Foi.
Palavras são ditas sempre, as vezes pensamos, falamos.
Falando em falar, as vezes falamos sem o pensar, explode.

Congela.
Mas congela de verdade, rígido, absurdamente frio.
Congela.
Ninguém vê, ela esconde.
Se segura para que não percebam o quão trêmula estão suas mãos, segura as lágrimas para que não saltem dos olhos em um ato desesperado do corpo tentando aliviar a tensão, a angústia, o medo, insatisfação.

Geme por dentro, agonia.
Agoniza.

Sorri e continua a caminhada.
É coração.
Mas congelou, enrijeceu, petrificou.

Ela está desesperada tentando se encontrar.

Domingo.



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