Quando eu era criança -isso não faz muito tempo- eu acreditava que a vida era como a musica: Eduardo e Mônica. As pessoas se encontravam simplesmente, surgia aquela conexão, e não importava a idade, o signo, as brigas, eles se dariam bem... Se amariam porque o amor é maior, uma junção de várias coisas...
Pra mim o amor naquela época era um composto. Ele era sólido. Vitamínico. Inspira as pessoas. Por sua vez eu acreditava que as pessoas além dessa conectividade se dariam melhor ainda pela junção de seus nomes... Acreditava nisso pois vinham de uma sucessão de coincidências... Eduardo e Mônica, do legião; meus avós: Evilasio e Matilde; meus pais: Marilene e Evilasio; eu gostava de um menino que se chama Emerson, estávamos juntos, então era: Emerson e Mari. Engraçado. Mas as coincidências não são; eram apenas nomes, eram apenas os compostos de amores. Eu e aquele garoto, fomos pegos pela vida, situações, pessoas, ou talvez apenas sorte que demos ao azar, não demos certo.
Desacreditei no amor; depois, amei de novo e de novo... Vieram: novas químicas, novos nomes, novos compostos... As coincidências são apenas as mesmas: De nomes, pessoas, amores, vontades, crenças... É possível sim um raio cair mais de uma vez no mesmo lugar, é comprovado cientificamente, sete. Então sim, é possível, acontecer coincidências com nomes... Que os "E's" e "M's" fiquem juntos, não só essas letras, mas sim todas, todas as combinações são possíveis.
Hoje, ainda acredito nos compostos, no amor simples, não descartei aquela teoria, apenas agreguei mais coisas, acrescentei: as químicas, as vontades, as verdades, as combinações de nomes, as coincidências, acrescentei as possibilidades, porque acima de tudo eu acredito na FELICIDADE que por coincidência o "F" é também de Fernando.
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