quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Seus olhos gentis, sua barba e seu sorriso:

Ele estava ali a sua maneira, esperando para ser ligado.
Foi quando aquele choro o tocou, e ele ali naquele palco, pouco pequeno se iluminou e sorriu, a mais pura diversão o tomou, mas um tom mais uma nota brasileira em seu perfeito ré que tocava não somente seu violão, mas também a flauta o pandeiro e o cavaquinho que estendia o som pelo ar.
Era palpável, sentia as suas notas, viam se cores saindo dos instrumentos, eram como se fosse tão poderosos que poderiam ser "instrumentos mortais".
Seus olhos castanhos não deixava a beleza mesmo tendo em mãos algo tao precioso, era humilde o seu olhar; seu sorriso puro; e sua barba que não tão grande e não tão curta desenhava seu rosto com precisão.
Seus olhos focava rapidamente em uma garota que também estava ali, e por coincidência  ela desconhecia  muito que possuía naquela estação. Tudo era novo e velho,não dava pra saber de que mundo ela ou ele vinha, me parecia que ele vinha de marte e ela de vénus.
Esperei o tempo todo observando de longe, que talvez ou ele ou ela tivesse a ligeira coragem que teve Amélie Poulain, Mas o que se esperar de tolos? Ele a olhava, ela correspondia seu olhar... Nem um sorriso, ele virava o rosto, ela mexia excessivamente no seu celular. Sem mais me queixas de suas tolices irei me prender as partes boa.
Belo, radiante, sem mais delongas perfeito, curvilineio, expressivo, sincero, nada discreto em seu tamanho, todos amam quando ele aparece, desde praias em qualquer distancia, a casamentos, anda sempre acompanhado, mas ali na quele palco estava acompanhado dele, um homem de barba, que segurava com segurança em seu braço, fazendo companhia, fazendo cantar, uma ura melodia brazileira.
AH!!! como era belo aquele violão azul.

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