Veio um diluvio sob mim gerando fraturas no meu corpo todo.
Acordei com o corpo pesado, dolorido, como se eu estivesse nadando a noite inteira atrás de algo que ainda não achei, nem perdi, ou nem preciso sentir.
Gostaria que todos os meus conceitos sobre a vida se fosse com o vento, e eu me tornasse alguém obsoleto no mundo, nadando, nadando, nadando, nada.
Nada.
Nada.
Nada.
O peso, a densidade, flutuação, isso me martiriza e eu só sei pensar em quando isso vai acabar. Talvez em ossos de vidro, ou em uma esquizofrenia, seja lá qual for, isso nunca vai sair de mim.
Lembro-me das pedras que caiam e eu não morria, aquele fio de cabelo a flutuar, a angustia de querer respirar novamente. Todo o peso do mundo em cima.
Farta.
Farta.
Farta.
Súbita e Efêmera a passagem dos passarinhos que pousaram na árvore da vida.
Súbita e Efêmera a passagem dos passarinhos que pousaram na árvore da morte.
Lenta respiração para que aguardasse o fim daquela agonia.
Transmutou-se.
A
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